A Kasbah é a cidadela antiga de Argel, implantada pelos turcos nos séc.s XVI e XVIII, numa colina escarpa de terraços que gozam o Mediterrâneo.
A ausência do automóvel, as ruelas estreitas, as escadinhas, a cal, a luz, o mar que às vezes espreita, as oficinas artesanais, o cheiro dos burros-recolha-do-lixo, fazem lembrar, ao de leve, a mouraria, as paredes luminosas do 'além tejo e do além-garve', o silêncio de evasão das aldeias medievais de Trás-os-Montes e da Galiza.
Tida como adquirida a saudade, o que fascina é a volumetria-novidade de positivos e negativos:
o chão que se torce com subidas e descidas, à medida que as fachadas ora se afastam ora se achegam…
Os volumes geométricos salientes? O que são?...
Os recortes de vãos, ‘aleatórios(?)’ sobre uma tela branca, ...ora reduzidos, do tamanho de uma cara(?), de uma mão(?), ...ora como recortes filigrana de papel, deixando passar a aragem e recortando a luz, ...ora pesadas grades ‘prisionais’ que se torcem para se encastrarem na cal da parede, escondendo um vão maior, onde, recuado, vigia um vulto misterioso…
E eis que este ‘espanto’ que divaga pelo desenho muçulmano, é a pensar especialmente na malta corajosa do mapa de vãos do BP - temporada 2008! MUITOS PLINS*
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